Samantha Cools era uma das esperanças da equipe canadense para obter uma medalha de bicicross nos Jogos Olímpicos de Beijing. Cinco vezes campeã mundial na categoria Junior, ela estava pronta para a competição. No entanto, ela quase não conseguiu competir no campeonato mundial que valia uma vaga para os jogos em fins de maio passado em razão de uma lesão no pescoço. Ao contrário do que se poderia imaginar a lesão não ocorreu devido a uma queda, mas sim a um tratamento quiropático. Um quiropraxista na Suíça, onde ela treina, forçou demais o pescoço de Samantha durante um "ajuste" de rotina causando uma lesão a tendões e músculos, que passaram a exercer pressão sobre a artéria principal do pescoço e também alguns nervos. A lesão foi extremamente dolorosa e tão grave que afetou até sua capacidade de mastigar.
"Era difícil mastigar porque os músculos da frente do meu pescoço estavam tão tensos que eu não conseguia abrir a boca completamente" disse Cools ao jornal canadense The Star. Ainda assim Cools conseguiu chegar em quinto lugar conseguindo classificar-se para os jogos olímpicos.
Ainda se recuperando da lesão e sem conseguir treinar como esperava nem manter a concentração, Cools colidiu com outra competidora e deixou escapar seu sonho olímpico.
O caso de Samantha é apenas um entre muitos outros listados em What's the harm? (Qual o perigo?), dedicado a chamar a atenção para os riscos de práticas pseudo-científicas supostamente inofensivas mas que na realidade oferecem riscos (até de morte) aos praticantes.
Provavelmente ignorando o ocorrido com Samantha a equipe olímpica brasileira contou com os serviços de um quiropraxista, assim como Colômbia, Suécia, Nova Zelândia, Canadá, Reino Unido, China. Ainda bem que não ocorreram acidentes similares ao de Samantha entre os atletas dessas delegações.
Submeter-se a um "ajuste" da coluna para livrar-se de supostas "sub-luxações" que impediriam o fluxo da "inteligência inata", apesar de não ter efeito terapêutico superior ao placebo (como uma boa massagem) não seria problema nenhum se fosse um procedimento livre de riscos. Não é, como demonstra o caso de Samantha.
"Era difícil mastigar porque os músculos da frente do meu pescoço estavam tão tensos que eu não conseguia abrir a boca completamente" disse Cools ao jornal canadense The Star. Ainda assim Cools conseguiu chegar em quinto lugar conseguindo classificar-se para os jogos olímpicos.
Ainda se recuperando da lesão e sem conseguir treinar como esperava nem manter a concentração, Cools colidiu com outra competidora e deixou escapar seu sonho olímpico.
O caso de Samantha é apenas um entre muitos outros listados em What's the harm? (Qual o perigo?), dedicado a chamar a atenção para os riscos de práticas pseudo-científicas supostamente inofensivas mas que na realidade oferecem riscos (até de morte) aos praticantes.
Provavelmente ignorando o ocorrido com Samantha a equipe olímpica brasileira contou com os serviços de um quiropraxista, assim como Colômbia, Suécia, Nova Zelândia, Canadá, Reino Unido, China. Ainda bem que não ocorreram acidentes similares ao de Samantha entre os atletas dessas delegações.
Submeter-se a um "ajuste" da coluna para livrar-se de supostas "sub-luxações" que impediriam o fluxo da "inteligência inata", apesar de não ter efeito terapêutico superior ao placebo (como uma boa massagem) não seria problema nenhum se fosse um procedimento livre de riscos. Não é, como demonstra o caso de Samantha.
Comentários
se for desse jeito, os médicos, fisioterapeutas, dentistas, enfermeiros, ou qualquer outro profissional da saúde deveriam ter suas profissões condenadas por causa de erros. Em todas as profissões existem profissionais de excelência e não se pode julgar uma profissão devido a um erro de um profissional. A quiropraxia é totalmente comprovada que pode sim curar problemas e garanitr uma melhor qualidade de vida das pessoas. Peço para que você estude primeiro minuciosamente sobre o assunto que for postar e daí sim de seu parecer e não sair condenando a primeira notícia que você vê pela frente...
QUEM VAI SABER NEH!?!?!
Se um quiropraxista que estuda quase 5 anos só isso, deixou que isso acontecesse imagina o que um fisioterapeuta faria!!!!!
Não há condenação alguma nesse post. Suas fontes de informação certamente não são científicas, pois até hoje não há comprovação científica que indique que a quiropraxia tem algum efeito superior ao placebo. Caso o senhor tenha uma referência séria que eu desconheça por favor indique-a.
É verdade que qualquer profissional da saúde está sujeito a cometer erros. A única diferença é que um erro cometido na prática de uma terapia que tem efeito é muito diferente de um erro cometido na prática de uma terapia que não tem efeito maior que placebo.
1) o sr. não entende nada de quiropraxia.
2) o sr. não gosta de quiropraxistas (talvez deve ter algum trauma no passado)
3) se o sr. entendesse a física como entende a quiropraxia, seria um desastre para seus alunos (porque seus comentários a respeito de quiropraxia é como se entendesse do assunto)
4) o sr. não passa de mais um entre poucos que buscam algo que dê base para criticar quiropraxistas....Sim, quem procura sempre achará o que procura...
5) Seria melhor tentar provar (que é da tua área) que a teoria da relatividade de Einstein tem realmente fundamento científico do que perder seu tempo tentando desaprovar algo que já foi comprovado sua eficiência há décadas e sendo aceita por milhões de pessoas no mundo.
(espero que o sr. publique meus comentários)
2) Seus argumentos de autoridade só convencem quem acredita em argumentos de autoridade. Os que conhecem minimamente o método científico sabem que para demonstrar que idéias correspondem a fatos é fundamental estabelecer relações entre causas e efeitos.
3) Eu nunca disse que entendia de quiropraxia, nem nunca tive trauma algum com quiropraxistas (os poucos que conheço são muito legais como pessoas).
4) Continuo esperando a referência do artigo (de preferência em uma revista científica de prestígio como Science ou Nature) que prova cientificamente, ou seja, aplicando o método científico que:
a) Existem "sub-luxações" na coluna, que podem ser diagnosticadas de forma objetiva e reprodutível.
b) Manipulação da coluna corrige essas "sub-luxações".
Enquanto essa referência não for produzida continuarei entendendo, como a maior parte das pessoas que trabalham com ciência no mundo todo, que o efeito da quiropraxia não é maior do que o efeito placebo e que as evidências de sua eficácia não passam de pseudo-ciência. Isso não significa que as pessoas não devam submeter-se às manipulações da coluna se isso lhes parece razoável. Eu, assim como muita gente séria (procure, por exemplo, artigos de Edzard Ernst, talvez o mais respeitado estudioso do assunto no mundo) entendemos que os riscos não justificam os supostos benefícios.
beijinhos
Várias pesquisas estudaram os efeitos imediatos da manipulação articular. Foi observado experimentalmente que seis alterações fisiológicas ocorrem logo após manobras de manipulação articular:
1. Normalização do tônus muscular: o tônus, ou intensidade de contração da musculatura paravertebral, tende a se normalizar. Ou seja: é comum que, anteriormente à manobra de manipulação articular, os músculos paravertebrais esquerdo e direito estejam contraídos com intensidade diferente. Após a manipulação, estes músculos apresentam um nível basal de contração com intensidade semelhante em ambos os lados (SHAMBAUGH,1987).
2. O aumento do limiar de dor: há um aumento na intensidade mínima de estímulo doloroso que deve ser aplicada à pessoa, para que esta pessoa indique que está sentindo dor. Ou seja, a pessoa fica mais resistente à dor (TERRET, 1984; VERNON, 1990)
3. Aumento da amplitude de movimento: a pessoa é capaz de mover a articulação em uma amplitude maior do que conseguia antes da manobra (CASSIDY, 1992).
4. Liberação de endorfinas: há uma tendência de aumento dos níveis de endorfina circulante no sangue. As endorfinas são substâncias químicas produzidas pelo próprio organismo, e tem propriedades analgésicas (VERNON, 1986).
5. Aumento da atividade de glóbulos brancos. Observou-se consistentemente que, após uma manobra de terapia de manipulação vertebral, há um aumento no metabolismo de macrófagos, que são células dos glóbulos brancos, responsáveis pela defesa do corpo humano (BRENNAN 1992; ).
6. Aumento do fluxo sangüíneo nas polpas digitais e redução da pressão arterial média (HARRIS, 1987; YATES, 1988). Ambas as reações refletem o possível efeito que manobras de manipulação articular podem ter sobre o sistema vascular. Vale a pena lembra que o fluxo de sangue depende do calibre das artérias, e que o sistema autônomo, em especial o sistema nervoso simpático, é o principal responsável pelo fluxo sangüíneo. Assim, é provável que manobras de manipulação articular tenham um efeito direto sobre a atividade do sistema nervoso simpático, provavelmente diminuindo-a.
REFERÊNCIAS
SHAMBAUGH, P: Changes in electrical activity in muscles resulting from chiropractic adjustment. J Manipulative Physiol Ther; 10: 300-304: 1987
TERRET, ACJ; VERNON, H: manipulation and pain tolerance: a controlled study of the effect of spinal manipulation on paraspinal cutaneous pain tolerance levels. Ma. J. Phys. Med. 63: 217-25, 1984.
CASSIDY, JD e cols: The Effect of manipulation on pain and ROM in the cervical spine; J Manipulative Physiol Ther; 5: 495-500. 1992
VERNON, HT e cols: Spinal manipulation and beta-endorphin: a controlled study of the effect of a spinal manipulation on plasma beta-endorphin levels in normal males. J Manipulative Physiol Ther; 9: 115-123, 1986
BRENNAN, PC; TRIANO JJ e cols: Enhanced neutrophil respiratory burst as a biological marker for manipulation forces: duration of the effect and association with substance P and tumor necrosis factor. J Manipulative Physiol Ther; 15:83-9, 1992
HARRIS , W e WAGNON , RJ: The effects of chiropractic adjustments on distal skin temperature. J Manip. Physiol. Ther, 10: 57-60, 1987
YATES , RG et al: Effects of chiropractic treatment on blood pressure and anxiety: a randommized, controlled trial. J. Manip Physiol. Ther., 11: 484-8, 1988.
Esse blog é moderado justamente para evitar o que ocorreu em outras postagens (eu autorizei a publicação de um exemplo em `Naturebologia`) e vem ocorrendo nessa: postagens com insultos que não contribuem em nada para o avanço de qualquer debate, científico ou não.
Eu simplesmente não publico comentários que insultem a mim ou a terceiros, especialmente em postagens anônimas. Quem não estiver de acordo com essa regra por favor abstenha-se de comentar pois estará perdendo seu tempo.
Eu dei uma olhada no www.dcconsult.com. Até me cadastrei mas não assinei (tem uma taxa de US$ 97). É sempre positivo e louvável uma iniciativa de um grupo de consultores trazer informações para profissionais de saúde e para os pacientes. Da mesma forma o Rubens entende que conhecimento vai muito além de opinião e que devemos buscá-lo em bases científicas sólidas.
O único problema nos dois casos é a idoneidade das fontes.
O DCConsult usa como fonte "científica" o Parker College of Chiropractic Research Institute, que não é considerado uma instituição de pesquisa idônea nos meios científicos norte-americanos mas uma instituição voltada para o ensino e a difusão da quiropraxia. A quiropraxia vem tendo problemas para ser aceita como prática científica em instituições de prestígio acadêmico. Sempre vale lembrar o famoso caso da Florida State University, onde a proposta de abertura de uma escola de quiropraxia foi derrubada no conselho universitário por falta de evidências científicas.
Apesar da boa intenção, o Rubens escolheu todas suas referências numa mesma revista, o Journal of Manipulative and Physiological Therapeutics. Essa revista é indexada no ISI Web of Knowledge. Ela dirige-se vários públicos, incluindo osteopatas, uma comunidade célebre por suas crenças pseudo-científicas. Nenhum dos artigos citados está disponível on-line (só a partir de 1999) de modo que não posso dizer nada sobre sua qualidade técnica e científica. A revista tem um parâmetro de impacto no máximo sofrível para a área médica: caiu de 0.950 em 2003 para 0.725 em 2007, o que significa que em média seus artigos não são citados 0.725 vezes (menos que uma!) em artigos em revistas indexadas. O próprio editor é membro do The National College of Chiropractic, Lombard, IL. Tenho motivos para duvidar do rigor científico dos artigos dessa fonte. Eu gostaria de ter uma fonte mais neutra como Nature, Science, The Lancet, JAMA, NEJM, etc...
Desculpo se fui descortês. Não era minha intenção o julgar atacando sua pessoa.
Lendo os posts que redigiu, vejo que é uma pessoa culta, curiosa.
E que realmente a polêmica persuade a gente.
Mas como estudante de quiropraxia (creio que a maioria que está comentando também é. rs), continuarei a pesquisar e postar aqui o que encontro sobre o assunto.
Abraços
Rubens
~~
O maior número de pesquisas sobre TMV (terapia de manipulação vertebral) foi feito para verificar sua eficácia no tratamento de lombalgias. É provável que a TMV seja a modalidade de tratamento para lombalgia melhor estudada, entre todas as opções terapêuticas existentes.
No ano de 2004, foi publicado uma pesquisa de revisão publicado na “Spine Journal”. Esta pesquisa verificou todos os estudos clínicos randomizados versando sobre lombalgias agudas e crônicas. 31 estudos foram considerados de boa qualidade, e foram incluídos na pesquisa. Destes, 25 estudaram a TMV, 3 estudaram mobilização articular, e 3 compararam os dois métodos. Conjuntamente, estas pesquisas avaliaram 5.200 pacientes.
Os autores chegaram às seguintes conclusões:
Lombalgia Aguda:
• Há evidências moderadas que a TMV é mais eficaz do que a mobilização articular para o tratamento de lombalgias agudas. Também há evidências discretas, que a TMV é melhor do que um tratamento combinado com ondas curtas, exercício e orientação ergonômica.
Lombalgia Crônica:
• Há evidências moderadas que a TMV, associada a exercícios de fortalecimento, é tão eficaz quanto a prescrição de antiinflamatórios não-hormonais associada à prescrição de exercícios de fortalecimento.
• Há evidências moderadas que a TMV e a mobilização articular são mais eficazes que tratamentos com fisioterapia e exercícios domiciliares para a evolução a longo prazo dos pacientes.
• Há evidências que a TMV é mais eficaz do que o tratamento médico a curto prazo, e é mais eficaz do que tratamento com fisioterapia a longo prazo.
Há vários anos que a comunidade científica aceita que o ajustamento articular é útil no tratamento de lombalgias. Várias equipes multidisciplinares, em vários países, já publicaram documentos sugerindo o uso de terapia de manipulação vertebral para o tratamento de lombalgias, entre estes, é importante citar publicações do governo de Ontário, no Canadá (MANGA, 1993); da Agência de Pesquisas em Saúde, do governo dos Estados Unidos (BIGOS, 1994), e da Associação de Clínicos Gerais do Reino Unido (WADDELL, 1996).
BIGOS , S et al: Acute low back problems in adults. Clinical practice guidelines number 14. US Department of Health and Human Services, Public Health Services, Agency for health care policy and research. AHCPR publication No. 95-0642. Rockville, 1994.
Pensa com carinho hein?! rsrs
Brincadeirinhaaaa
Bjs Leandro!!!!
O Aviso aos Navegantes não era para você, mas para mensagens realmente ofensivas que me mandaram sobre este post. Ao contrário, mesmo com a primeira frase um pouco agressiva sua mensagem busca exatamente o que precisamos em Cultura Científica: fatos e estudos que possam nos trazer respostas.
Casos isolados não significam nada, mas eu mesmo tive uma insensibilidade em dois dedos decorrente de compressão na C4 há alguns anos, resultante de prática de surf. Passei por 2 meses de fisioterapia, sendo que dentro da minha ingenuidade pedi aos fisioterapeutas para aplicarem tração. Nesses casos é muito difícil dizer qual foi a causa da cura, mas de um dia para o outro fiquei bom.
Não tenho a menor dúvida de que há efeitos terapêuticos (é pelo menos agradável ter sua coluna manipulada e massageada). O que coloco em dúvida são as bases científicas da quiropraxia, subluxações (ou disfunções articulares como a Beatriz prefere, mas acho que não é só uma questão de nomenclatura) e a suposta necessidade de ajustar a coluna dos pacientes. Preocupa-me muito o risco associado à manipulação da coluna quando não há um diagnóstico claro e objetivo. Há vários acidentes relatados inclusive com mortes. Você pode perguntar, como alguém já fez em outra postagem, se a fisioterapia tem bases científicas sólidas. A resposta é em termos, como é o caso de muitas das práticas da área da saúde. Apesar disso, parece-me que a fisioterapia está mais bem embasada do que a quiropraxia. Posso estar enganado, e como já disse se aparecerem evidências claras para as subluxações da Beatriz em trabalhos metodologicamente corretos eu serei o primeiro a reconhecer. Até hoje isso não aconteceu.
Cultura Científica é isso, adaptar nossas idéias aos fatos e não o contrário.
É um prazer debater com gente educada e que busca ampliar seus horizontes.
Obrigado por nos fazer pensar
Obrigado pelo comentário.
Você tem toda razão ao apontar que um episódio não comprova nada. Eu caí na armadilha que sempre evito, de usar um evento raro como exemplo. Mas o objetivo aqui não era dizer que toda manipulação leva a acidentes, longe disso, mas simplesmente chamar a atenção para os riscos associados a uma terapia que muitos praticantes imaginam não ter risco nenhum. É aí que enfatizo a afirmação de Edzard Ernst no fim do seu artigo (versão completa): Os riscos associados à quiropraxia são baixos, mas como os efeitos terapêuticos não superam o placebo com a possível exceção de casos de dor lombar, a relação risco/benefício não recomenda o uso dessa prática. É aí que há uma diferença em relação à Medicina: nela erros ocorrem, devido a inúmeros fatores (inclusive incompetência como você bem ilustrou). No entanto, grosso modo a relação risco/benefício é favorável. Um anti-inflamatório banal pode causar uma hepatite fulminante em casos raríssimos. Ainda assim eles são usados, dado que a relação risco/benefício é favorável. Eu conheço as diretrizes da OMS. Elas realmente buscam proteger os pacientes e devem ser fonte de informação permanente para os profissionais. Não tenho a menor dúvida de que pacientes de quiropratas sentem-se bem após as sessões (tanto é que continuam seu tratamento). Eu questiono somente as bases científicas e a avaliação do risco associado.
Se meu pensamento é altamente cientifico-cartesiano-mecanicista? Científico sem dúvida. Cartesiano acho um exagero. Mecanicista certamente não. Mas fica a critério de cada um formar opinião inclusive sobre a forma que penso.
O único objetivo desse blog é justamente fazer pensar. Usar a ciência onde ela pode nos ajudar a entender e fazer escolhas mais conscientes na vida.
Você é Físico e não trabalha na área da saúde.
Busque o conhecimento da área para fazer suas críticas.